A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

O ensino da Saúde Coletiva na Universidade Estadual de Londrina: da análise documental à percepção dos estudantes

  • Flavia Guilherme Gonçalves
  • Brígida Gimenez Carvalho
  • Celita Salmaso Trelha
  • Flavia Guilherme Gonçalves

    Fisioterapeuta do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) de Londrina, Paraná, Brasil. Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).

    Brígida Gimenez Carvalho

    Professora do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, Brasil. Doutoranda do Programa de Gerenciamento em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP).

    Celita Salmaso Trelha

    Professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, Brasil. Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)



Resumo

As Diretrizes Curriculares Nacionais para as graduações da área da saúde foram aprovadas em 2002, na tentativa de romper com o paradigma biomédico na produção de conhecimentos e das profissões. Visando a adequar-se àquelas diretrizes, o curso de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina reformulou sua grade curricular e, dentre as alterações, ampliou a carga horária e reestruturou as disciplinas de Saúde Coletiva. O objetivo deste estudo foi analisar se as ementas de Saúde Coletiva do novo currículo contemplam a formação de competências previstas nas diretrizes curriculares, bem como avaliar a percepção dos estudantes sobre sua formação para atuar na atenção básica. Para isso, procedeu-se à análise documental das ementas e de conteúdo das entrevistas com graduandos do último semestre do curso. Pôde-se constatar que as ementas analisadas contemplam conteúdos essenciais das ciências sociais e humanas na saúde, e que o estágio na atenção básica foi o que mais propiciou a vivência do trabalho em equipe. Os estudantes, apesar de avaliarem positivamente as aulas de Saúde Coletiva, sugeriram que as discussões teóricas fossem mais articuladas ao estágio, pois, desse modo, haveria mais oportunidades de apreender de forma mais efetiva a atuação do fisioterapeuta na atenção básica.

Palavras-chave

fisioterapia,
currículo,
atenção básica,
ensino superior

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