A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Propostas inovadoras na formação do profissional para o Sistema Único de Saúde

  • Dinair Leal da Hora
  • Regina Maria de Carvalho Erthal
  • Claudia Teresa Vieira de Souza
  • Eloísa Leal da Hora
  • Dinair Leal da Hora

    Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz , Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas.

    Regina Maria de Carvalho Erthal

    Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz.

    Claudia Teresa Vieira de Souza

    Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Doutora em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.

    Eloísa Leal da Hora

    Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Graduada em Museologia pela Escola de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro



Resumo

Este ensaio apresenta uma discussão a respeito dos novos cenários da formação do profissional da saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS) e sua relação com as propostas apresentadas no relatório Health Professionals for a New Century: Transforming Education to Strengthen Health Systems in an Interdependent World. O relatório foi elaborado por uma comissão independente fo rmada por 18 profissionais e acadêmicos de vários países, liderada pelos médicos e professores Julio Frenk e Lincoln Chen, criada em janeiro de 2010, nos Estados Unidos pelo setor de saúde para homenagear o centenário do Relatório Flexner. A finalidade do relatório foi apresentar recomendações para a adoção de inovações educacionais e institucionais voltadas para a formação de uma nova geração de profissionais mais bem equipados para lidar com os desafios presentes e futuros da área, numa perspectiva global de promoção da saúde. Essa discussão resultou na percepção de que, apesar de políticas e programas governamentais criados no Brasil desde 2001, e de iniciativas institucionais pontuais, a formação dos profissionais da área da saúde ainda é fortemente orientada por uma concepção pedagógica hospitalocêntrica que categoriza os adoecimentos por critérios biologicistas e que dissocia clínica e política, o que não é adequado para contribuir para o fortalecimento do SUS.

Palavras-chave

formação profissional em saúde,
organização curricular em saúde,
educação e saúde

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