A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Narrativas sobre as trajetórias de profissionais de serviços de saúde mental infantojuvenil

  • Camila Junqueira Muylaert
  • Modesto Leite Rolim Neto
  • Fabiola Zioni
  • Vicente Sarubbi Junior
  • Alberto Olavo Advincula Reis
  • Camila Junqueira Muylaert

    Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Modesto Leite Rolim Neto

    Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Fabiola Zioni

    Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Vicente Sarubbi Junior

    Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

    Alberto Olavo Advincula Reis

    Departamento de Saúde Materno-Infantil, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo.



Resumo

Esta pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, teve como foco a narrativa dos profissionais de Centros de Atenção Psicossocial infantojuvenis. O objetivo foi descrever e analisar as trajetórias de trabalhadores desses centros e suas relações com o processo de inserção e prática nesse campo, bem como compreender como essa trajetória influencia na atuação cotidiana dos profissionais. Utilizou-se um questionário com perguntas abertas e entrevistas narrativas. O universo do estudo compreendeu oito trabalhadores de diferentes categorias profissionais, lotados em dois centros de atenção psicossocial infantojuvenis no município de São Paulo, Brasil, um gerenciado diretamente pela prefeitura e o outro, por uma organização social de saúde. Evidenciou-se que a vida política pouco é citada pelos trabalhadores da organização, enquanto para os profissionais da prefeitura representa um importante sentido do trabalho. Todos os profissionais entrevistados guardam semelhanças entre si, dentre as quais: a assimilação do tratamento ofertado às crianças aos cânones adultos, a passagem por hospitais e consultórios em suas trajetórias e o foco do olhar do profissional dirigido à doença e não ao sujeito do sofrimento. Presos nessas representações, os profissionais vivem competências, habilidades e pensamentos que dão origem à improvisação e à angústia.

Palavras-chave

saúde pública,
saúde mental,
infância e adolescência,
assistência à saúde

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