A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Precarização e fragmentação do trabalho na Estratégia Saúde da Família: impactos em Santa Maria (RS)

  • Maria Denise Schimith
  • Ana Cristina Passarella Brêtas
  • Bruna Sodré Simon
  • Dyan Jamilles Teixeira Brum
  • Gabriela Fávero Alberti
  • Maria de Lourdes Denardin Bidó
  • Taís Falcão Gomes
  • Maria Denise Schimith

    Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Enfermagem, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

    Ana Cristina Passarella Brêtas

    Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil

    Bruna Sodré Simon

    Universidade Federal do Pampa, Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil

    Dyan Jamilles Teixeira Brum

    Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

    Gabriela Fávero Alberti

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

    Maria de Lourdes Denardin Bidó

    Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil

    Taís Falcão Gomes

    Universidade Federal de Santa Maria, Programa de Residência Multiprofissional, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil



Resumo

O estudo teve por meta compreender o processo de implantação e acompanhamento da Estratégia Saúde da Família em um município do Rio Grande do Sul, utilizando como metodologia a pesquisa qualitativa. Foram entrevistados 16 gestores e analisadas fontes documentais no período de agosto de 2011 a maio de 2012. O material foi submetido à proposta operativa de análise. Verificou-se que a primeira gestão da Estratégia desencadeou um processo efervescente para transformar uma realidade considerada fragmentada e insuficiente, tendo optado por terceirização na contratação dos trabalhadores, participação da comunidade e educação permanente. A segunda gestão optou por fortalecer as unidades de pronto atendimento, sem a participação do controle social. Apareceram como fragilidades da Estratégia a gestão do trabalho e as escolhas da gestão municipal. A reestruturação da atenção básica, objetivo da Estratégia, foi postergada. Como conclusão, identificou-se a complexidade de se fazer gestão municipal do Sistema Único de Saúde e sedimentar a atenção básica como porta preferencial dos cidadãos.

Palavras-chave

gestão em saúde,
recursos humanos em saúde,
Estratégia Saúde da Família,
Sistema Único de Saúde

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