A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Adesão de hipertensos e diabéticos analfabetos ao uso de medicamento a partir da prescrição pictográfica

  • Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque
  • Bárbara do Nascimento
  • Diego Fabian Karvat Gracia
  • Luisa Preisler
  • Paulo de Oliveira Perna
  • Marcelo José de Souza e Silva
  • Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque

    Universidade Federal do Paraná, Departamento de Saúde Comunitária, Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Curitiba, Paraná, Brasil.

    Bárbara do Nascimento

    Universidade Federal do Paraná, Departamento de Saúde Comunitária, Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Curitiba, Paraná, Brasil.

    Diego Fabian Karvat Gracia

    Universidade Federal do Paraná, Departamento de Saúde Comunitária, Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Curitiba, Paraná, Brasil

    Luisa Preisler

    Universidade Federal do Paraná, Departamento de Saúde Comunitária, Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Curitiba, Paraná, Brasil.

    Paulo de Oliveira Perna

    Universidade Federal do Paraná, Departamento de Saúde Comunitária, Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Curitiba, Paraná, Brasil.

    Marcelo José de Souza e Silva

    Universidade Federal do Paraná, Departamento de Saúde Comunitária, Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva, Curitiba, Paraná, Brasil.



Resumo

A baixa adesão ao tratamento medicamentoso constitui grave entrave para o sucesso do controle de doenças como o diabetes e a hipertensão arterial. Este artigo trata de um estudo que partiu da identificação do analfabetismo como importante causa de não adesão ao tratamento medicamentoso para diabéticos e hipertensos participantes do programa Hiperdia em unidade de saúde do município de Colombo, no estado do Paraná. Teve como objetivo avaliar o impacto de prescrição pictórica na adesão ao tratamento. Analisou-se um grupo de 63 diabéticos e hipertensos que participavam do Hiperdia, para os quais aplicou-se uma entrevista estruturada, com posterior análise do conteúdo, antes e depois da implantação de uma prescrição pictográfica. Como resultado, entre os analfabetos, observou-se a elevação da adesão de 60% para 93,33% em relação ao tratamento medicamentoso. No grupo de alfabetizados não houve mudança na adesão. Conclui-se, no entanto, que esse tipo de intervenção é limitado para a melhora da condição de saúde dos pacientes, pois o aumento da adesão se dá em relação tanto ao tratamento medicamentoso quanto à precariedade.

Palavras-chave

adesão ao tratamento medicamentoso,
Hiperdia,
analfabetismo,
determinação social da saúde,
precariedade

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