e-ISSN: 1981-7746
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O estudo que deu origem a este artigo teve como objetivo conhecer o trabalho e a saúde de docentes de universidades públicas do ponto de vista sindical. Para tal, realizou-se pesquisa de cunho qualitativo com a participação dos membros da direção regional do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior do Rio de Janeiro. Realizaram-se entrevistas individuais com perguntas abertas em um roteiro semiestruturado de questões. No que tange à análise dos materiais das entrevistas, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, mais específicamente a análise temática, tendo sido identificados cinco eixos empíricos de discussão: mudanças do papel da universidade e a relação com o modelo de Estado; precarização do trabalho em universidades públicas; intensificação do trabalho docente e produtividade acadêmica; ação sindical e saúde do trabalhador; e mudanças necessárias no trabalho docente. Constatou-se uma concepção de saúde, do ponto de vista sindical, que pode ser interpretada como movimento permanente de emancipação coletiva, afastando-se das acepções centradas nos indivíduos e em abordagens estritamente biomédicas. Trata-se de uma concepção dialética de saúde que compreende a vida e o trabalho como processo, em permanente transformação na história.
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