A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Educação permanente em saúde segundo os profissionais da gestão de Recife, Pernambuco

  • Sayonara Arruda Vieira Lima
  • Paulette Cavalcanti Albuquerque
  • Leandro David Wenceslau
  • Sayonara Arruda Vieira Lima

    IFundação Oswaldo Cruz, Recife, Pernambuco, Brasil. Mestranda em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, da Fundação Oswaldo Cruz

    Paulette Cavalcanti Albuquerque

    Universidade de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brasil. Doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz.

    Leandro David Wenceslau

    Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco.



Resumo

Este artigo discute o que pensam os profissionais da gestão sobre os processos de educação permanente em saúde no município de Recife, Pernambuco, descrevendo as ações e relacionando-as com os conceitos de educação permanente ou continuada. Originou-se de um estudo de caso, que utilizou entrevista semiestruturada com sete gestores e gerentes. A análise de conteúdo foi o método escolhido para tratamento dos dados. A educação permanente em saúde tem sido utilizada como ferramenta para pôr em prática novos dispositivos de trabalho na atenção primária à saúde. Os resultados apontam para seu uso pela gestão como ferramenta de mudança do processo de trabalho. Alguns setores da Secretaria Municipal de Saúde de Recife se apropriaram mais adequadamente do conceito de educação permanente em saúde, enquanto outros ainda a entendem como sendo igual à educação continuada. As ações surgiram das dificuldades encontradas no trabalho, a partir do que a gestão definiu como importante para a qualificação dos trabalhadores e do que as universidades perceberam como demanda para qualificação profissional. Alguns dispositivos citados foram: o apoio matricial, o apoio institucional e o projeto terapêutico singular. As dificuldades para o aperfeiçoamento das ações foram a fragmentação das ações e a pouca priorização da educação permanente em saúde por alguns profissionais da gestão.

Palavras-chave

educação permanente em saúde,
gestão,
atenção primária à saúde

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