e-ISSN: 1981-7746
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Este artigo se propõe a apresentar uma análise sobre o processo de implementação da educação permanente em saúde no município de São Carlos, no estado de São Paulo, ponderando os impasses que dificultam o desenvolvimento desse processo e suas condições de realização. A discussão está subsidiada na técnica qualitativa de pesquisa, e os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas submetidas aos sujeitos ligados à educação permanente em saúde no município. Os resultados evidenciaram que esta modalidade de educação se encontrava fragilizada principalmente pela ruptura de políticas municipais em razão da alternância de governos. Apesar disso, a pesquisa demonstrou que o município dispunha também de potenciais para a efetivação da educação permanente em saúde, como representatividade nos colegiados de discussão. Sugere-se a retomada da ideia de criação de um núcleo, já que, como visto na literatura, a formação desses núcleos se mostrou efetiva para a implementação da educação permanente em saúde em várias outras localidades.
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