A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

A Estratégia Saúde da Família e a escola na educação sexual: uma perspectiva de intersetorialidade

  • Aldrin de Sousa Pinheiro
  • Lucia Rejane Gomes da Silva
  • Maria Berenice Alho da Costa Tourinho
  • Aldrin de Sousa Pinheiro

    Fundação Universidade Federal de Rondônia, Departamento de Enfermagem, Porto Velho, Rondônia, Brasil

    Lucia Rejane Gomes da Silva

    Fundação Universidade Federal de Rondônia, Departamento de Medicina, Porto Velho, Rondônia, Brasil.

    Maria Berenice Alho da Costa Tourinho

    Fundação Universidade Federal de Rondônia, Departamento de Administração, Porto Velho, Rondônia, Brasil



Resumo

A pesquisa analisou como o trabalho de educação sexual de adolescentes e jovens é desenvolvido na perspectiva da intersetorialidade de saúde e educação. Foram levantadas as características pedagógicas e metodológicas usadas por professores e profissionais da Estratégia Saúde da Família de um município do sul da Amazônia ocidental, assim como as perspectivas de interseção da escola com os serviços de saúde para a educação sexual. A pesquisa foi realizada no período de maio a setembro de 2013. Optou-se pela abordagem qualitativa. Após entrevista semiestruturada, utilizou-se a análise de conteúdo para o levantamento das categorias temáticas. O trabalho de educação sexual caracterizou-se por atividades pontuais motivadas pela demanda. A família foi considerada a principal responsável pela educação sexual, e o despreparo profissional mostrou-se fator importante para a não realização desse tipo de educação. As perspectivas intersetoriais pontuadas pelos participantes ficaram limitadas às ações já existentes na prática, como palestras e projetos, dentre outras. A intersetorialidade para o trabalho de educação sexual parece transitar no campo das ideias, amarrada aos discursos. Apesar de iniciativas governamentais a estimularem, essas perspectivas não têm dado conta da complexidade que envolve sua legitimação. É necessário que novas estratégias para o trabalho da educação sexual sejam discutidas.

Palavras-chave

sexualidade,
educação sexual escolar,
políticas públicas,
intersetorialidade

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