A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Relações entre concepções e práticas de educação em saúde na visão de uma equipe de saúde da família

  • Elisangela Pinafo
  • Elisabete de Fátima Polo de Almeida Nunes
  • Alberto Durán González
  • Mara Lúcia Garanhani
  • Elisangela Pinafo

    Professora da Universidade Estadual do Norte do Paraná, Bandeirantes, Paraná, Brasil. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Londrina

    Elisabete de Fátima Polo de Almeida Nunes

    Professora do Departamento de Saúde Coletiva e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas.

    Alberto Durán González

    Doutorando em Saúde Coletiva pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina, Paraná

    Mara Lúcia Garanhani

    Professora do Departamento de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual de Londrina, Paraná, Brasil. Doutora em Enfermagem pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo



Resumo

Este estudo objetiva analisar as concepções de educação em saúde de profissionais da equipe de Saúde da Família e pensar criticamente sobre a relação estabelecida entre as práticas de educação em saúde e os discursos desses trabalhadores. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que adota a análise de discurso como referencial teórico e técnicas de observação e entrevistas para a produção dos dados. Os modelos curativos e de transmissão do conhecimento encontram-se fortemente arraigados na concepção e nas práticas de educação em saúde, prevalecendo uma relação vertical, impositiva, superior, na qual o profissional é o detentor do saber. Os trabalhadores sentem-se educadores, e observa-se uma postura que considera o processo de trabalho educativo voltado para o aprendizado mútuo e o respeito aos conhecimentos prévios da população, porém essa percepção encontra-se presente somente em seu discurso, necessitando ser incorporada à sua prática para que haja a mudança nos serviços de saúde. Verificou-se a necessidade de maior valorização do papel do trabalhador como sujeito propulsor de mudanças na prática educativa e no modelo de atenção em saúde vigente, bem como a importância do reconhecimento do usuário como sujeito atuante na própria saúde e com capacidade de intervenção na sua realidade.

Palavras-chave

educação em saúde,
Saúde da Família,
recursos humanos em saúde

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