e-ISSN: 1981-7746
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O objetivo deste artigo é analisar como conhecimentos sobre consumo de drogas e juventude foram incorporados às práticas sociais de participantes de oficinas para debate, sensibilização e instrumentalização de trabalhadores de instituições sociais, ocorridas há três anos. Foram realizadas 13 entrevistas, utilizando-se roteiro com questões sobre: temas discutidos e estratégias utilizadas, contribuição para o desenvolvimento pessoal e profissional, análise de situações-problema. Os resultados indicaram que os participantes desenvolvem práticas no trabalho e na vida caracterizadas por compreender a rede de causalidade imbricada no consumo de drogas, que envolve reflexões sobre mercadorização da droga, problemas decorrentes da criminalização e do mercado de trabalho. Foram também discutidos valores contemporâneos e dificuldades da família e da escola na socialização dos jovens. Nessa direção, observam-se cuidados para compor discursos que não culpabilizem os usuários. Preferir-se-ia uma atitude de compreensão e diálogo diante das situações-problema colocadas. Embora haja discursos que oscilem, entre formas hegemônicas e críticas de apreensão do problema, é possível perceber que a compreensão mais geral remete ao complexo sistema de produção, consumo e distribuição de psicoativos e à busca de soluções sociais ampliadas. As práticas sociais desenvolvidas, no entanto, evidenciaram ausência de políticas públicas para o enfrentamento do problema
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