e-ISSN: 1981-7746
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Este ensaio trata da noção de subjetividade com a qual as neurociências operam, mas também aponta para o que tem sido o assunto principal e a pretensão desta disciplina no século XXI: a ideia de que o pensamento em sentido lato e a experiência subjetiva podem ser entendidos e explicados pela atividade de nossos neurônios. A versão mainstream dos estudos sobre o cérebro parte da premissa - que eles não discutem - de que o pensamento deriva do funcionamento cerebral e é basicamente determinado por ele. Se penso como penso, se sinto o que sinto, se faço o que faço, enfim, se sou como sou, é porque meu cérebro é como é. Encontro-me, assim, condensado e aprisionado neste órgão transformado em piloto de mim mesmo. Investigamos esta problemática, destacando as estatísticas sobre o consumo de psicofármacos, a história da vinculação entre cérebro e pensamento e, por fim, os programas de pesquisa em neurociências.
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