A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Trabalho, sofrimento e adoecimento: a realidade de agentes comunitários de saúde no sul do Brasil

  • Suzane Beatriz Frantz Krug
  • Camila Dubow
  • Amanda Corrêa dos Santos
  • Bruno Dittberner Dutra
  • Leni Dias Weigelt
  • Luciane Maria Schmidt Alves
  • Suzane Beatriz Frantz Krug

    Universidade de Santa Cruz do Sul, Departamento de Enfermagem e Odontologia, Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde. Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil

    Camila Dubow

    Universidade de Santa Cruz do Sul, Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

    Amanda Corrêa dos Santos

    Universidade de Santa Cruz do Sul, Departamento de Enfermagem e Odontologia, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

    Bruno Dittberner Dutra

    Universidade de Santa Cruz do Sul, Departamento de Fisioterapia, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

    Leni Dias Weigelt

    Universidade de Santa Cruz do Sul, Departamento de Enfermagem e Odontologia, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.

    Luciane Maria Schmidt Alves

    Universidade de Santa Cruz do Sul, Departamento de Enfermagem e Odontologia, Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.



Resumo

O estudo que deu origem a este artigo teve por objetivo analisar como o agente comunitário de saúde avalia seu contexto de trabalho e os possíveis fatores que contribuem para seu sofrimento/adoecimento. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativo-qualitativa, com agentes de saúde de 13 municípios da região central do estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2014. Utilizaram-se para a coleta de dados um questionário sociodemográfico, o ‘Inventário de trabalho e risco de adoecimento’ e entrevista. Os dados foram examinados por meio da análise de conteúdo. As situações de sofrimento relacionaram-se ao não reconhecimento profissional, ritmos excessivos, sobrecarga de trabalho, conflitos com a comunidade, não resolutividade das ações, indisponibilidade de materiais e insumos somados à localização geográfica da unidade de saúde e das residências dos usuários, tipo de estratégia e gestão da saúde. Concluiu-se que o contexto de trabalho do agente de saúde pode resultar em sofrimento/adoecimento desses trabalhadores.

Palavras-chave

agentes comunitários de saúde,
trabalho,
doença

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