e-ISSN: 1981-7746
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Este artigo tem como objetivo descrever e analisar as condições sociais gerais referentes à raça/etnia, gênero, classe e escolaridade, numa amostra de 500 sujeitos (n = 250 homens; n = 250 mulheres), com 60 anos e mais, usuários do Sistema Único de Saúde e residentes na zona rural de uma cidade de porte médio, no interior do estado de São Paulo, Brasil, 2015-2016. O desenho é de natureza mista, agrupando técnicas quantitativas e qualitativas, a fim de descrever e analisar interseccionalmente as categorias selecionadas. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário estruturado, com questões fechadas, sobre aspectos sociodemográficos. Com auxílio do software IBM-SPSS (versão 20.0), foi produzido um banco de dados com informações descritivas e específicas. Os resultados obtidos corroboram desigualdades em termos de gênero e raça/etnia, ao passo que as mulheres autodeclaradas pretas são mais vulneráveis do ponto de vista econômico e de escolaridade, em relação às mulheres autodeclaradas brancas e aos homens autodeclarados brancos ou pretos na mesma faixa-etária. Os dados permitem, por fim, contrapor a tese de que a Constituição de 1988 e suas políticas adjacentes teriam provocado um corte nas desigualdades em termos geracionais.
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