e-ISSN: 1981-7746
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A fragmentação do cuidado dificulta o alcance das diretrizes propostas para o Sistema Único de Saúde, sobretudo a integralidade, manifestando-se para os usuários na experiência de descontinuidade da atenção. Este estudo objetivou analisar a coordenação entre níveis assistenciais, com base na percepção de usuárias e de profissionais da atenção especializada, no contexto de duas redes de atenção à saúde no Brasil que implantaram a Estratégia de Planificação da Atenção à Saúde, com foco na linha de cuidado materno-infantil. Realizou-se um estudo avaliativo e descritivo, envolvendo 16 participantes (seis usuárias e dez profissionais). Foram analisadas entrevistas semiestruturadas, nas quais se abordaram três dimensões de coordenação da atenção: informação, gestão clínica e administrativa. Observaram-se avanços na criação de planos de cuidado, ações de matriciamento e protagonismo da Atenção Primária a Saúde na ordenação do cuidado. Contudo, identificou-se dependência das usuárias para troca de informações, falta de integração com atenção hospitalar, carência de especialistas e alta rotatividade profissional. Apesar dos avanços proporcionados pela Estratégia de Planificação da Atenção à Saúde na organização de fluxos assistenciais, a fragmentação no compartilhamento de informações e na articulação entre níveis compromete a continuidade do cuidado.
Imagem: Fernando Frazão - Agência Brasil
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