e-ISSN: 1981-7746
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A ansiedade tornou-se uma preocupação crescente, especialmente após a pandemia de covid-19, que elevou os casos em 25% no mundo e a consolidou como a quarta maior causa de afastamento do trabalho no Brasil. Neste estudo de abordagem quantitativa, buscou-se analisar as notificações de transtornos de ansiedade relacionadas ao trabalho no estado de São Paulo, com foco nas mudanças pós-pandemia. Com o uso da análise de tendência, regressão linear e aprendizado de máquina não supervisionada (clusterização e regras de associação), exploraram-se o crescimento, a mudança de padrão nas notificações e os perfis demográficos e comportamentais dos trabalhadores afetados no período de 2020 a 2023. Os resultados identificaram quatro perfis principais de indivíduos com transtorno de ansiedade. O maior cluster foi composto por trabalhadores de 30 a 39 anos, atuantes nos setores de comércio, seguido por um cluster de trabalhadores do setor administrativo com idades entre 40 e 49 anos. Embora, em sua maioria, não sejam usuários de drogas psicoativas, álcool ou tabaco, muitos já utilizaram psicotrópicos e substâncias psicoativas ou psicofármacos, o que foi associado à incapacidade temporária. Assim, políticas de prevenção e suporte psicológico são essenciais para o bem-estar e a produtividade no ambiente de trabalho.
Imagem: Freepik
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