e-ISSN: 1981-7746
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O ensaio critica algumas modalidades de determinismo atualmente dominantes, fugindo do pensamento aleatório ou pós-moderno. Procuramos contribuir para a explicação objetiva, porém sensível, do mundo, de modo a manter aberta a intervenção efetiva e consciente no processo histórico. O argumento apresenta a contraposição paradoxal e dolorosa entre determinismo econômico e uma liberdade amputada que o acompanha e, em seguida, mostra como a reflexão marxiana permite superar os impasses nos quais recaíram tanto os deterministas naturalistas quanto os antideterministas pós-modernos. Essa superação exige a demonstração da historicidade constitutiva do processo de trabalho, tanto no seu viés ontológico (Lukacs) quanto no viés histórico (Marx), apontando para a materialidade efetiva das relações sociais como forma de distribuição dos seres singulares no conjunto das atividades da produção de sua existência social. Concluímos mostrando como a determinação, em Marx, não é redutora e, portanto, não repousa sobre um econômico entificado.
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