e-ISSN: 1981-7746
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Este ensaio tem como objetivo central analisar a divisão sexual do trabalho em torno da dissociação do trabalho produtivo do espaço da reprodução familiar, ocorrida no processo de instalação e desenvolvimento do capitalismo no Brasil, particularmente com base em reflexões sobre o contexto histórico de finais do século XIX até meados do século XX. Nossa intenção é descaracterizar análises acerca da ideologia naturalista que legitima princípios de separação entre trabalhos de homens e trabalhos de mulheres. Para tanto, tratamos de explicar essa dissociação a partir de transformações na família como base produtiva, bem como da relação entre produção e reprodução na unidade rural (tradicional). Procuramos também relatar como ocorreram algumas transformações nas práticas de família tradicional, mediante a separação entre as atividades produtivas e o dia a dia do lar, o que contribuiu para a gênese da sociedade urbanoindustrial, em face de uma consonância entre as unidades tradicionais com as unidades modernas de produção.
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