A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Agente comunitário de saúde no Espírito Santo: do perfil às atividades desenvolvidas

  • Ana Claudia Pinheiro Garcia
  • Rita de Cássia Duarte Lima
  • Heletícia Scabelo Galavote
  • Ana Paula Santana Coelho
  • Elza Cléa Lopes Vieira
  • Renata Cristina Silva
  • Maria Angélica Carvalho Andrade
  • Ana Claudia Pinheiro Garcia

    Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

    Rita de Cássia Duarte Lima

    Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

    Heletícia Scabelo Galavote

    Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Universitário Norte do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

    Ana Paula Santana Coelho

    Universidade Federal do Espírito Santo, Centro Universitário Norte do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

    Elza Cléa Lopes Vieira

    Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

    Renata Cristina Silva

    Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo, Brasil.

    Maria Angélica Carvalho Andrade

    Universidade Federal do Espírito Santo, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Vitória, Espírito Santo, Brasil



Resumo

Ao considerar a amplitude e a complexidade do papel que os agentes comunitários de saúde assumem na Estratégia Saúde da Família, constituiu-se objeto do estudo apresentado neste artigo conhecer o perfil e a realidade de trabalho desses profissionais, no sentido de contribuir para a consolidação do Sistema Único de Saúde. Tratou-se de estudo quantitativo, realizado em dez municípios com população superior a 50 mil habitantes no Espírito Santo, de julho de 2012 a agosto de 2013. Foram selecionadas unidades de saúde da família com equipes completas, totalizando 121 agentes comunitários de saúde participantes do estudo. Os dados foram coletados mediante questionário estruturado autoaplicável. Os resultados revelaram que as atividades realizadas com maior frequência pelos agentes eram: visita domiciliar, atualização de cadastro, reunião de equipe e acompanhamento dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde. Embora grande parte dos agentes fizesse o mapa inteligente e o diagnóstico de saúde, somente 13,2% identificaram famílias de risco e 14,9% realizaram o levantamento de problemas de saúde de sua microárea. Assim, questionou-se a verdadeira finalidade do mapa inteligente e do diagnóstico de saúde, ou a forma de participação do agente na elaboração desses instrumentos, o que poderia estar restrito somente à formalização da prática.

Palavras-chave

atenção básica,
Estratégia Saúde da Família,
agente comunitário de saúde

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