e-ISSN: 1981-7746
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Este artigo problematiza a singularidade da desigualdade social brasileira, produtora de uma ‘ralé’ estrutural e legitimada por uma hierarquia valorativa que separa pessoas em gente e subgente, cidadãos e subcidadãos; pessoas que devem ser vistas e respeitadas, de um lado, e pessoas desdenhadas, desvalorizadas, de outro. Posteriormente, abordamos como acontece a reprodução do esquema da desigualdade social na saúde pública, considerada de péssima qualidade e que contradiz, na prática, os preceitos constitucionais pelos quais o Sistema Único de Saúde foi criado, não beneficiando a proposta idealizada em seu cerne de garantir cidadania inclusiva e igualitária. Finalmente, propomos reflexões em torno da atuação dos assistentes sociais na saúde pública a partir do atendimento direto aos usuários, principalmente por meio das ações educativas, considerando-as como uma oportunidade para trabalhar, com a ‘ralé’, aspectos que mantêm tal classe exatamente numa situação de subcidadania e, por isso, receptora de atendimento desumano nos serviços públicos de saúde.
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