A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Edição Atual | v. 11 n. 1 (2013)

Publicação contínua
Artigo

Nanotecnología: gestión y reglamentación de riesgos para la salud y medio ambiente en América Latina y el Caribe

Foladori, G;
Bejarano, F;
Invemizzi, N.

10.1590/S1981-77462013000100009

Nanotecnología: gestión y reglamentación de riesgos para la salud y medio ambiente en América Latina y el Caribe

Este artículo analiza la discusión sobre los riesgos de las nanopartículas manufacturadas llevada a cabo en las reuniones regionales de América Latina y el Caribe del SAICM (Strategic Approach to International Chemicals Management/Enfoque Estratégico para la Gestión de Productos Químicos a Nivel Internacional). Contextualiza esta discusión con un panorama del desarrollo de las nanotecnologías en la región y de las evidencias científicas disponibles sobre riesgos de las nanotecnologías. Propone un abordaje para identificar a los actores que deben participar en la discusión y gestión del riesgo basado en el ciclo de vida de las nanopartículas. El artículo propone, además, algunas condiciones necesarias para incentivar un desarrollo responsable de las nanotecnologías desde ámbitos como el SAICM, y trae a la discusión los ocho puntos relevados por más de cien organizaciones ambientalistas y de trabajadores acerca de la supervisión de las nanotecnologías y los nanomateriales.


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Artigo

Agente comunitário de saúde: questões ambientais e promoção da saúde em comunidades ribeirinhas

Silva, N C;
Andrade, C. S.

10.1590/S1981-77462013000100007

Agente comunitário de saúde: questões ambientais e promoção da saúde em comunidades ribeirinhas

No presente artigo, discutem-se as concepções de saúde e ambiente de agentes comunitários de saúde (ACSs) atuantes em duas comunidades ribeirinhas do eixo Ilhéus-Itabuna, sul da Bahia, Brasil, e suas atividades de promoção da saúde voltadas para o ambiente. Foram analisadas entrevistas semiestruturadas de 14 ACSs, tratadas com a técnica do discurso do sujeito coletivo proposta por Lefèvre e Lefèvre (2005). Nos discursos, os ACSs revelaram uma concepção ampla de saúde (qualidade de vida e direito) e relacionaram o ambiente ao território, embora o concebam como lugar onde as pessoas vivem. Também fazem relação entre saúde e melhorias no ambiente, e apesar de viverem e trabalharem em um território com problemas ambientais graves, suas atividades voltadas para o ambiente são pontuais e de conduta individual. Nessa perspectiva, reorientando o processo de trabalho, os ACSs indicam a capacidade de criar novas formas de relação entre ambiente e saúde. Potencializar esses atores que vivem na cena da tensão dos vários territórios em que transitam, valorizando seus saberes e sua vivência do(no) ambiente onde moram ou trabalham, pode ser o primeiro passo na direção da mudança, com a reorientação das práticas sanitárias e do modelo assistencial.


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Artigo

Modos de agir de textos didáticos de ciências: discutindo o tema saúde e ambiente

Pinhão, F;
Martins, I.

10.1590/S1981-77462013000100005

Modos de agir de textos didáticos de ciências: discutindo o tema saúde e ambiente

Neste artigo, investiga-se a temática saúde e ambiente em uma coleção didática de ciências para o Ensino Fundamental com base no referencial teórico metodológico da análise crítica do discurso. Com a finalidade de pesquisar o significado acional do texto, foram utilizados os conceitos de gênero e pré-gênero, por meio dos quais identificaram-se três principais grupos de estruturas genéricas: descritivos, explicativos e narrativos. A análise dessas estruturas indica modos de agir disciplinadores de identidades sociais, relações sociais e sistemas de conhecimento e crença.


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Artigo

Parâmetros curriculares nacionais: uma revisita aos temas transversais meio ambiente e saúde

Bomfim, A M d;
Anjos, M B d;
Floriano, M D;
Figueiredo, C S M;
et al.

10.1590/S1981-77462013000100003

Parâmetros curriculares nacionais: uma revisita aos temas transversais meio ambiente e saúde

Nosso estudo parte do legado dos temas transversais deixado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, especificamente os de meio ambiente e saúde, procurando entender como foram processados em documentos oficiais - como as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Orientações Curriculares para o Ensino Médio etc. - e como foram absorvidos e ressignificados no interior das escolas, principalmente nos projetos político-pedagógicos. Procurou-se problematizar esses temas com base no momento atual, sem desconsiderar, no entanto, o contexto em que foram criados. Para essa releitura, o suporte veio de autores que trabalham com análise de textos e pesquisa qualitativa. O estudo das partes 'meio ambiente' e 'saúde' mostrou que os textos, de maneira geral, são pouco atraentes; pouco práticos; apresentam dificuldades em dar pistas de ação; não mostram bem as diferentes interfaces com as diferentes áreas; não facilitam a visualização do sentido em que ocorre a trans e a interdisciplinaridade; apresentam-se em alguns momentos lacunares ou superficiais; e têm uma proposta de educação comportamentalista. Nesse limite, a educação serve mais à conformação do que à transformação da realidade; responsabiliza demasiadamente o indivíduo e isenta o Estado; promove uma cidadania passiva, que alcança a compreensão do direito, mas não a sua realização.


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Artigo

Educação ambiental e cultura: articulando mídia e conhecimento popular sobre plantas

Guido, L d F E;
Dias, I R;
Ferreira, G L;
Miranda, A. B.

10.1590/S1981-77462013000100008

Educação ambiental e cultura: articulando mídia e conhecimento popular sobre plantas

O artigo fundamenta-se em reflexões advindas de uma pesquisa sobre as múltiplas possibilidades 'do fazer' educação ambiental, tendo como ponto de partida um estudo em etnobotânica que buscou conhecer e valorizar o conhecimento sobre plantas em distritos rurais da cidade de Uberlândia, em Minas Gerais, Brasil. A pesquisa foi realizada com crianças, jovens e pessoas da comunidade dos distritos de Tapuirama e Cruzeiro dos Peixotos mediante a utilização de diversas linguagens das mídias. As abordagens metodológicas se diferenciaram no percurso investigativo procurando adequar-se à realidade de cada distrito. A coleta de dados foi realizada por meio de diversas mídias visuais, como fotografia e vídeo. Estes instrumentos estavam presentes nas diferentes oficinas realizadas ao longo da pesquisa; na última, houve a produção coletiva do documentário Causos do Cerrado. O estudo fez interagir o local (tradição do conhecimento popular sobre as plantas) e o global (recursos tecnológicos empregados na produção midiática).


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Artigo

Visão de profissionais e estudantes da área de saúde sobre a interface saúde e meio ambiente

Camponogara, S;
Viero, C M;
Erthal, G;
Diaz, P d S;
et al.

10.1590/S1981-77462013000100006

Visão de profissionais e estudantes da área de saúde sobre a interface saúde e meio ambiente

Este artigo apresenta a visão de profissionais e estudantes da área da saúde sobre a interface saúde e meio ambiente. Estudo de abordagem qualitativa, descritivo, desenvolvidos com diferentes atores sociais que integram o processo de formação profissional e laboral da área da saúde em um município do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada com questões norteadoras sobre o objeto de estudo, feita com trabalhadores hospitalares, enfermeiros, docentes, acadêmicos da área da saúde e agentes comunitários de saúde. Cada subprojeto foi analisado individualmente, com base no referencial sobre análise de conteúdo. Os resultados evidenciam que os sujeitos possuem visões dicotômicas sobre meio ambiente e reconhecem os efeitos prejudiciais da atual crise ambiental, alegando que o ser humano é o principal causador. Os sujeitos do estudo entendem que há estreita interface entre saúde e meio ambiente, sendo as populações menos privilegiadas economicamente as mais afetadas pelos danos ambientais. Conclui-se que o aprofundamento do debate sobre o tema no processo de formação e prática profissional em saúde é fundamental no sentido de se buscar a efetiva responsabilidade socioambiental por parte dos atores sociais atuantes no setor.


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Artigo

Ecologia política, justiça e educação ambiental crítica: perspectivas de aliança contra-hegemônica

Loureiro, C F B;
Layrargues, P. P.

10.1590/S1981-77462013000100004

Ecologia política, justiça e educação ambiental crítica: perspectivas de aliança contra-hegemônica

Objetivamos com o presente artigo trazer alguns argumentos e contribuições teóricas que sustentam a pertinência da articulação entre a denominada educação ambiental crítica e o movimento de justiça ambiental, em decorrência da aproximação no modo como definem as causas da crise atual, estabelecem estratégias de luta social e defendem o projeto societário anticapitalista. Essa articulação não só é oportuna para os processos de superação das relações sociais alienadas destrutivas da natureza, mas também reforça uma perspectiva da ecologia política, para a qual as determinações são materiais e de classe. Nos três movimentos - educação ambiental crítica, justiça ambiental e ecologia política - ocorre um processo argumentativo contínuo de ressignificação ideológica da questão ambiental, agindo como contraponto das interpretações hegemônicas do senso comum acerca do fenômeno socioambiental. Todos possuem elementos em comum que conformam o amálgama mediante o qual se pode efetuar a crítica e operar politicamente a favor da transformação social.


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Resenha
Resenha

Movimento camponês, trabalho e educação - liberdade, autonomia, emancipação: princípios/fins da formação humana

Movimento camponês, trabalho e educação - liberdade, autonomia, emancipação: princípios/fins da formação humana

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Ensaio

"Alarme de incêndio": Michael Löwy e a crítica ecossocialista da civilização capitalista moderna

"Alarme de incêndio": Michael Löwy e a crítica ecossocialista da civilização capitalista moderna

A emergência da crise ecológica, como sintoma mais nítido de uma verdadeira crise civilizató-ria, impôs novos desafios ao pensamento crítico e, em especial, ao marxismo. Partindo desse pressuposto, o objetivo deste artigo é apresentar a defesa de Michael Löwy de uma radicalização ecossocialista da crítica marxista da modernidade, tarefa para a qual a grande recusa de Walter Benjamin das ideologias do pro- gresso é uma das fontes decisivas de inspiração. Para Michael Löwy, a ruptura com as ideologias do progresso e com o paradigma civilizatório capitalista moderno é uma condição indispensável para a atua-lização ecossocialista do marxismo.


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Debate

A reinvenção da sociologia da modernização: Luiz Costa Pinto e Florestan Fernandes (1950-1970)

A reinvenção da sociologia da modernização: Luiz Costa Pinto e Florestan Fernandes (1950-1970)

Neste artigo, procura-se divisar o potencial teórico inscrito nas contribuições de dois sociólogos brasileiros à sociologia do desenvolvimento dos anos 1950-1970: Luiz Costa Pinto e Florestan Fernandes. Para tal, observa-se, a partir de três eixos, o sentido inovador de suas formulações em contraste com a sociologia da modernização norte-americana, àquela altura hegemônica: (a) suas concepções da prática sociológica, bem como de suas especificidades num contexto periférico; (b) suas visões sobre a dinâmica da mudança social no Brasil, tal qual forjadas em suas pesquisas sobre as relações entre brancos e negros; (c) e em suas sínteses teóricas dos anos 1960-70.


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Debate

O atual resgate crítico da teoria marxista da dependência

O atual resgate crítico da teoria marxista da dependência

O objetivo central deste artigo é discutir as principais categorias da teoria marxista da dependência. Tal esforço se justifica por causa do resgate que essa perspectiva teórica vem recebendo nos últimos anos. Em primeiro lugar, discute-se o significado original do que a teoria entende por dependência e, a partir disso, a natureza específica da inserção das economias dependentes no capitalismo mundial. Em seguida, além de se reafirmar o caráter central da superexploração da força de trabalho como característica específica dessas economias, argumenta-se que esse caráter só é inteligível quando entendido como a resposta do capitalismo dependente às diferentes formas de transferência de valor para as economias centrais. Em virtude do anterior, o trabalho conclui com apontamentos sobre as direções que podem ser seguidas por um resgate crítico da teoria marxista da dependência.


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Debate

Desenvolvimento local - ou sobre exegeses ideológicas, lutas hegemônicas e descaminhos societários

Desenvolvimento local - ou sobre exegeses ideológicas, lutas hegemônicas e descaminhos societários

Este artigo examina a natureza e as implicações do chamado Desenvolvimento Local (DL). Para tal, tendo em vista o também chamado Desenvolvimento Econômico (DE), bem como as transformações estruturais operadas no capitalismo contemporâneo, ele dialoga com temas como "Estruturas produtivas e seus espaços", "Estado e práxis escalares", mostrando a apropriação procedida pelos liberais acerca deles, toda ela orientada para a afirmação de uma dada perspectiva - com pretensões hegemônicas -, a saber: a da inexistência de caminhos societários de desenvolvimento alternativos ao DL. O autor defende ainda que a proclamada modéstia dos partidários do DL não resiste à análise mais séria, nem tampouco seu também proclamado caráter progressista, posto ser essa práxis ora ressurgida, ao fim e ao cabo, uma das faces da hodierna internacionalização do capital. O autor, ainda, igualmente defende que o DE também se afirmou historicamente com as mesmas pretensões exegéticas e hegemônicas, conquanto dos delistas receba tantas e tamanhas críticas mais por suas virtudes que propriamente pelos seus defeitos. Por fim, provocativamente, pergunta se não seria o velho desenvolvimentismo a resistência possível (e não o DL) ou se não seria o caso de se voltar a invocar alguma alternativa verdadeiramente insurgente (?).


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Debate

Brasil: nova classe média ou novas formas de superexploração da classe trabalhadora

Brasil: nova classe média ou novas formas de superexploração da classe trabalhadora

Com base na categoria da superexploração da força de trabalho, formulada no âmbito da teoria marxista da dependência, apresentamos uma crítica à tese de que o Brasil estaria se tornando 'país de classe média' e sustentamos que um contingente substancial dentre o que vem sendo nomeado de 'nova classe média' consiste, na verdade, de trabalhadores - e suas famílias - vivendo em condições de superexploração. O texto encontra-se dividido em três seções. Na primeira, questionamos os pressupostos básicos da tese Brasil, país de classe média. Na segunda, expomos os fundamentos da categoria da superexploração e demonstramos seu incremento nas relações de produção do capitalismo brasileiro na década de 2000. Na terceira, demonstramos como o acesso da população trabalhadora ao consumo de bens duráveis no período recente, antes que a ascensão de uma suposta 'nova classe média', configura uma forma renovada de superexploração. Por fim, salientamos os nexos entre as condições de trabalho, saúde e direitos da classe trabalhadora no Brasil e as tendências do capitalismo mundial, questionando o falso dilema neoliberalismo e neodesenvolvimentismo no debate atual e colocando a real disjuntiva do ponto de vista da emancipação da classe trabalhadora em relação ao poder despótico do capital.


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