A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Panorama dos cursos de graduação em saúde coletiva no Brasil entre 2008 e 2014

  • Jéssica Janai Santos Meneses
  • Monaise Madalena Oliveira e Silva
  • Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos
  • Guilherme de Sousa Ribeiro
  • Jéssica Janai Santos Meneses

    Universidade Federal da Bahia, Instituto de Saúde Coletiva, Salvador, Bahia, Brasil.

    Monaise Madalena Oliveira e Silva

    Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Gonçalo Moniz, Salvador, Bahia, Brasil.

    Marcelo Eduardo Pfeiffer Castellanos

    Universidade Federal da Bahia, Instituto de Saúde Coletiva, Salvador, Bahia, Brasil.

    Guilherme de Sousa Ribeiro

    Guilherme de Sousa Ribeiro Universidade Federal da Bahia, Instituto de Saúde Coletiva, Salvador, Bahia, Brasil; e Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Pesquisa Gonçalo Moniz, Salvador, Bahia, Brasil.



Resumo

A partir de 2008, criaram-se vários cursos de graduação em saúde coletiva no Brasil. Publicações prévias descreveram processo de abertura, perfil dos alunos e experiências vivenciadas por esses cursos. Apresentamos aqui um perfil geral dos cursos abertos entre 2008 e 2014. As informações foram obtidas por meio da Coordenação do Fórum de Graduação em Saúde Coletiva da Associação Brasileira de Saúde Coletiva e das páginas eletrônicas institucionais dos cursos. No período estudado, houve expressiva expansão no número de cursos de graduação em saúde coletiva no país; a oferta de novas vagas cresceu seis vezes e formaram-se 285 bacharéis em saúde coletiva. No início de 2014, existiam 18 cursos em funcionamento (17 no setor público), totalizando 2.532 estudantes matriculados. Se a formação pós-graduada em saúde coletiva predomina no Sudeste, os cursos de graduação estão bem distribuídos no país, ainda que seja necessária maior expansão para responder às demandas do Sistema Único de Saúde. Embora as orientações formativas desses cursos sejam semelhantes, suas nomenclaturas exibem divergências. Entre os desafios para maior consolidação dos cursos de graduação em saúde coletiva como modalidade formativa estão as necessidades de diretrizes curriculares nacionais, manutenção da expansão dos cursos, reconhecimento profissional do egresso e maior incorporação do bacharel em saúde coletiva no mercado de trabalho.

Palavras-chave

saúde coletiva,
graduação,
Sistema Único de Saúde

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