e-ISSN: 1981-7746
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O estudo que originou este artigo é do tipo qualitativo, documental e de perspectiva histórico-dialética, cujo objetivo é refletir sobre aproximações e afastamentos da formação de técnicos da área da saúde em relação ao Sistema Único de Saúde e à formação humana, mediante a análise de sete planos de cursos, com foco no perfil profissional de seis escolas (quatro públicas e dois estabelecimentos de ensino privados) do estado de São Paulo. A análise foi feita com base nas relações estabelecidas entre perfis profissionais e alguns dispositivos político-legais. A explicitação do Sistema Único de Saúde na descrição dos perfis é fragilizada, não havendo referência, na maioria dos planos, exceto em dois da enfermagem (um deles pertencente à Escola Técnica do Sistema Único de Saúde). Essa fragilidade vai ao encontro dos catálogos nacionais dos cursos técnicos nas versões utilizadas das áreas profissionais em foco. Nos planos, com ênfase nos cursos técnicos em farmácia e nutrição e dietética, sobressai nas justificativas e tendências o enfoque explícito ao mercado. Há apropriação de conceitos potencializadores da lógica neoliberal, mesmo com indicação de ‘formação crítica’. É desafiante a proposição de formação humana e a favor do Sistema Único de Saúde na educação profissional técnica de nível médio em saúde considerando-se os avanços da lógica neoliberal.
Imagem: StockSnap/Pixabay
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