e-ISSN: 1981-7746
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A premência das mudanças no campo da saúde mental provenientes do redirecionamento do modelo assistencial trouxe à cena o tema da formação como elemento decisivo para a sustentação do processo de reforma psiquiátrica brasileira. Este artigo apresenta resultados da pesquisa “Política de saúde mental no município do Rio de Janeiro: um estudo sobre as metodologias de formação e qualificação das equipes de saúde mental”, que teve como objetivo estudar o modo como as equipes dos centros de atenção psicossocial do município do Rio de Janeiro produzem sua agenda de formação permanente em saúde mental e como os profissionais reconhecem as formas de produzir conhecimento, pensar e agir no encontro com o trabalho e a produção do cuidado. Empregamos a observação simples e o grupo focal para coleta de dados. A análise do material procurou identificar a associação das práticas discursivas, que desenham territórios existenciais, com a prática pedagógica no processo de trabalho, articulada ao conceito de analisador. Nesse processo de investigação, foi possível identificar a produção de novas referências de saber, produzidas no ato do trabalho, capazes de transformar o mundo do trabalho e de ativar um cuidado ético, responsável e centrado nos interesses dos usuários.
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